Eleito para exercer o mandato de vereador em Oliveira - MG na legislatura 2021-2024. Formando em Economia e pós-graduado em Gestão Empresarial. Servidor Público do Estado.
O vereador Sirley Clécio pronunciou
sobre a Pandemia do COVID 19, mencionando a necessidade de equilíbrio entre as
medidas de saúde e econômicas, a necessidade de combater as Fake News e da
conscientização da população “no ano passado tivemos medidas restritivas em
relação ao comércio, no entanto tínhamos linhas de crédito do Governo Federal
destinado aos empresários, na ajuda do pagamento da folha de pagamentos dos
trabalhadores e para o microempreendedor e os trabalhadores autônomos tínhamos o
auxílio emergencial, que chegou a R$ 600,00 por mês. Com isso foi possível,
mesmo com toda dificuldade, passar por este momento difícil. No entanto, agora
não tem praticamente nenhuma ajuda ao setor empresarial e o novo auxílio, em
média será de R$ 250,00. Fica a nossa preocupação, da necessidade do equilíbrio
entre saúde e a economia. Medidas individualizadas, com protocolos específicos para
cada categoria poderia ser um dos caminhos, já que nos pequenos municípios a
situação é diferente dos grandes centros urbanos, onde ocorrem aglomerações
devido ao transporte público. É necessário a conscientização das pessoas, o
vírus e a doença existem, precisamos combater o negacionismo, e um exemplo
interessante, na nossa cidade estão ocorrendo mais de 40 casos por dia e no
Distrito de Morro do Ferro, neste mês de março se chegou a 5 casos foi o
máximo, ou seja, lá a população está tendo consciência e evitando a propagação
do vírus. Outro grave problema é a Fake News, desinformando sobre o vírus e a
doença, na semana passada o senador do Estado de Rondônia, Ivo Cassol, em um
vídeo incentiva o uso da solda elétrica contra o vírus. Essas Fake precisam ser
combatidas e orientar a população do uso da máscara, da higienização das mãos, de
evitar aglomerações e da importância da vacina. Não podemos perder o foco,
somente quem é contra ou não o fechamento do comércio e sim priorizar o debate
nas medidas de conscientização para combater o vírus”.
Veja a integra do discurso no
link:
Requerimentos:
Para que a Secretaria de Assistência
Social avalie a possibilidade de reformar uma residência, na Rua Geraldo
Rodrigues Costa, que foi atingida pelas enchentes.
Para que a Secretaria
de Obras providencie a melhoria no calçamento na Rua Geraldo Rodrigues Costa,
no bairro Santo Antônio.
Para que possa
fazer um estudo viabilizando a possibilidade de instalar uma placa de
sinalização “Proibido Tráfego de Veículos Pesados” na Rua Mário Campos.
Para que o
Executivo analise a possibilidade de contratar mais conservas para atender as
estradas rurais.
Para que a Secretaria
de Infraestrutura Rural providencie os reparos e manutenção da estada da Ponte
de Ferro.
Pedido de Informação:
Para que que o
Executivo informe se há um estudo ou projeto para abertura de rua no Bairro das
Graças, ligando ao Segredo, passando próximo a estação ferroviária.
Para que o Executivo informe quando será enviado
o projeto, viabilizando a doação de lotes para as famílias desabrigadas nas
enchentes.
Nossa homenagem a todos os profissionais da saúde:
No início de março, em uma reunião bastante produtiva, entre os
vereadores e o setor técnico da Prefeitura, debatemos a necessidade de se
encontrar um caminho para facilitar o acesso a ligação de água e energia elétrica,
de imóveis que foram construídos há mais de 2 anos e que ainda não dispõe de
desmembramento. Veja no vídeo a nossa participação:
O vereador Sirley Clécio
pronunciou sobre o falecimento do Sr Antônio Ananias Rafael, amigo de longa
data, vítima do COVID, ocorrido no dia 16 de março “Rafael era uma grande
pessoa, sempre preocupado com o próximo, amava a política e dentro de suas
possibilidades sempre contribuiu com a nossa cidade, como exemplo cito a
construção do canil da Ong Focinho Carente, sendo que nos fins de semana, voluntariamente
doou o seu trabalho durante a construção. Para a formação do sindicato dos
servidores municipais, a primeira reunião foi organizada por ele e ocorreu na
garagem de sua residência. Fica aqui os nossos sentimentos a Dra. Cida e demais
familiares” e finalizando o parlamentar citou sobre a Carta dos Economistas sobre
o Combate a Pandemia “Neste fim de semana, mais de 200 economistas lançaram um
manifesto direcionado ao Governo Federal, propondo medidas para o combate a
pandemia, reforçando a necessidade de acelerar o ritmo da vacinação, incentivar
o uso de mascaras com distribuição gratuita e orientação educativa, implementar
medidas de distanciamento social coordenado nacionalmente, volta do auxílio
emergencial e medidas de apoio para as pequenas e medias empresas. Apoio integralmente
essas recomendações, sem vínculos partidários e no sentido de chamar a atenção
para uma organização eficiente, no combate ao COVID 19”, concluiu.
Veja os detalhes no vídeo:
Carta Assinada pelos
Economistas e Empresários:
O País Exige Respeito; a Vida
Necessita da Ciência e do Bom Governo
Carta Aberta à Sociedade Referente a
Medidas de Combate à Pandemia (*)
O Brasil é hoje o
epicentro mundial da Covid-19, com a maior média móvel de novos casos. Enquanto
caminhamos para atingir a marca tétrica de 3 mil mortes por dia e um total de
mortes acumuladas de 300 mil ainda esse mês, o quadro fica ainda mais alarmante
com o esgotamento dos recursos de saúde na grande maioria de estados, com
insuficiente número de leitos de UTI, respiradores e profissionais de saúde.
Essa situação tem levado a mortes de pacientes na espera pelo atendimento,
contribuindo para uma maior letalidade da doença.
A situação
econômica e social é desoladora. O PIB encolheu 4,1% em 2020 e provavelmente
observaremos uma contração no nível de atividade no primeiro trimestre deste
ano. A taxa de desemprego, por volta de 14%, é a mais elevada da série
histórica, e subestima o aumento do desemprego, pois a pandemia fez com que
muitos trabalhadores deixassem de procurar emprego, levando a uma queda da
força de trabalho entre fevereiro e dezembro de 5,5 milhões de pessoas. A
contração da economia afetou desproporcionalmente trabalhadores mais pobres e
vulneráveis, com uma queda de 10,5% no número de trabalhadores informais
empregados, aproximadamente duas vezes a queda proporcional no número de trabalhadores
formais empregados. Esta recessão, assim como suas consequências sociais
nefastas, foi causada pela pandemia e não será superada enquanto a pandemia não
for controlada por uma atuação competente do governo federal. Este subutiliza
ou utiliza mal os recursos de que dispõe, inclusive por ignorar ou negligenciar
a evidência científica no desenho das ações para lidar com a pandemia.
Sabemos que a
saída definitiva da crise requer a vacinação em massa da população.
Infelizmente, estamos atrasados. Em torno de 5% da população recebeu ao menos
uma dose de vacina, o que nos coloca na 45ª posição no ranking mundial de doses
aplicadas por habitante.
O ritmo de
vacinação no país é insuficiente para vacinar os grupos prioritários do Plano
Nacional de Imunização (PNI) no 1º semestre de 2021, o que amplia o horizonte
de vacinação para toda a população para meados de 2022 . As consequências são
inomináveis.
No momento, o
Brasil passa por escassez de doses de vacina, com recorrentes atrasos no
calendário de entregas e revisões para baixo na previsão de disponibilidade de
doses a cada mês. Na semana iniciada em 8 de março foram aplicadas, em média,
apenas 177 mil doses por dia. No ritmo atual, levaríamos mais de 3 anos para
vacinar toda a população. O surgimento de novas cepas no país (em especial a
P.1) comprovadamente mais transmissíveis e potencialmente mais agressivas,
torna a vacinação ainda mais urgente. A disseminação em larga escala do vírus,
além de magnificar o número de doentes e mortos, aumenta a probabilidade de
surgirem novas variantes com potencial de diminuir a eficácia das vacinas
atuais.
Vacinas são
relativamente baratas face ao custo que a pandemia impõe à sociedade. Os
recursos federais para compra de vacinas somam R$ 22 bilhões, uma pequena
fração dos R$ 327 bilhões desembolsados nos programas de auxílio emergencial e
manutenção do emprego no ano de 2020. Vacinas têm um benefício privado e social
elevado, e um custo total comparativamente baixo.
Poderíamos estar
em melhor situação, o Brasil tem infraestrutura para isso. Em 1992, conseguimos
vacinar 48 milhões de crianças contra o sarampo em apenas um mês. Na campanha
contra a Covid-19, se estivéssemos vacinando tão rápido quanto a Turquia,
teríamos alcançado uma proporção da população duas vezes maior, e se tanto
quanto o Chile, dez vezes maior. A falta de vacinas é o principal gargalo.
Impressiona a negligência com as aquisições, dado que, desde o início da
pandemia, foram desembolsados R$ 528,3 bilhões em medidas de combate à
pandemia, incluindo os custos adicionais de saúde e gastos para mitigação da
deteriorada situação 2 econômica. A redução do nível da atividade nos custou uma
perda de arrecadação tributária apenas no âmbito federal de 6,9%,
aproximadamente R$ 58 bilhões, e o atraso na vacinação irá custar em termos de
produto ou renda não gerada nada menos do que estimados R$ 131,4 bilhões em
2021, supondo uma recuperação retardatária em 2 trimestres. Nesta perspectiva,
a relação benefício custo da vacina é da ordem de seis vezes para cada real
gasto na sua aquisição e aplicação. A insuficiente oferta de vacinas no país
não se deve ao seu elevado custo, nem à falta de recursos orçamentários, mas à
falta de prioridade atribuída à vacinação.
O quadro atual ainda poderá deteriorar-se
muito se não houver esforços efetivos de coordenação nacional no apoio a
governadores e prefeitos para limitação de mobilidade. Enquanto se busca
encurtar os tempos e aumentar o número de doses de vacina disponíveis, é
urgente o reforço de medidas de distanciamento social. Da mesma forma é
essencial a introdução de incentivos e políticas públicas para uso de máscaras
mais eficientes, em linha com os esforços observados na União Europeia e nos
Estados Unidos.
A controvérsia
em torno dos impactos econômicos do distanciamento social reflete o falso
dilema entre salvar vidas e garantir o sustento da população vulnerável. Na
realidade, dados preliminares de óbitos e desempenho econômico sugerem que os
países com pior desempenho econômico tiveram mais óbitos de Covid-19. A
experiência mostrou que mesmo países que optaram inicialmente por evitar o
lockdown terminaram por adotá-lo, em formas variadas, diante do agravamento da
pandemia – é o caso do Reino Unido, por exemplo. Estudos mostraram que diante
da aceleração de novos casos, a população responde ficando mais avessa ao risco
sanitário, aumentando o isolamento voluntário e levando à queda no consumo das
famílias mesmo antes ou sem que medidas restritivas formais sejam adotadas. A
recuperação econômica, por sua vez, é lenta e depende da retomada de confiança
e maior previsibilidade da situação de saúde no país. Logo, não é razoável
esperar a recuperação da atividade econômica em uma epidemia descontrolada.
O efeito
devastador da pandemia sobre a economia tornou evidente a precariedade do nosso
sistema de proteção social. Em particular, os trabalhadores informais, que
constituem mais de 40% da força de trabalho, não têm proteção contra o
desemprego. No ano passado, o auxílio emergencial foi fundamental para assistir
esses trabalhadores mais vulneráveis que perderam seus empregos, e levou a uma
redução da pobreza, evidenciando a necessidade de melhoria do nosso sistema de
proteção social. Enquanto a pandemia perdurar, medidas que apoiem os mais
vulneráveis, como o auxílio emergencial, se fazem necessárias. Em paralelo, não
devemos adiar mais o encaminhamento de uma reforma no sistema de proteção social,
visando aprimorar a atual rede de assistência social e prover seguro aos
informais. Uma proposta nesses moldes é o programa de Responsabilidade Social,
patrocinado pelo Centro de Debate de Políticas Públicas, encaminhado para o
Congresso no final do ano passado.
Outras medidas
de apoio às pequenas e médias empresas também se fazem necessárias. A
experiência internacional com programas de aval público para financiamento
privado voltado para pequenos empreendedores durante um choque negativo foi
bem-sucedida na manutenção de emprego, gerando um benefício líquido positivo à
sociedade. O aumento em 34,7% do endividamento dos pequenos negócios durante a
pandemia amplifica essa necessidade. A retomada de linhas avalizadas pelo Fundo
Garantidor para Investimentos e Fundo de Garantia de Operações é uma medida
importante de transição entre a segunda onda e o pós-crise.
Estamos no
limiar de uma fase explosiva da pandemia e é fundamental que a partir de agora
as políticas públicas sejam alicerçadas em dados, informações confiáveis e
evidência científica. Não há mais tempo para perder em debates estéreis e
notícias falsas. Precisamos nos guiar pelas experiências bem-sucedidas, por
ações de baixo custo e alto impacto, por iniciativas que possam reverter de
fato a situação sem precedentes que o país vive.
Medidas indispensáveis de combate à
pandemia: a vacinação em massa é condição sine qua non para a recuperação
econômica e redução dos óbitos.
1.Acelerar
o ritmo da vacinação: O maior gargalo para aumentar o ritmo da
vacinação é a escassez de vacinas disponíveis. Deve-se, portanto, aumentar a
oferta de vacinas de forma urgente. A estratégia de depender da capacidade de
produção local limitou a disponibilidade de doses ante a alternativa de
pré-contratar doses prontas, como fez o Chile e outros países. Perdeu-se um
tempo precioso e a assinatura de novos contratos agora não garante oferta de
vacinas em prazo curto. É imperativo negociar com todos os laboratórios que
dispõem de vacinas já aprovadas por agências de vigilância internacionais
relevantes e buscar antecipação de entrega do maior número possível de doses.
Tendo em vista a escassez de oferta no mercado internacional, é fundamental
usar a política externa – desidratada de ideologia ou alinhamentos automáticos
– para apoiar a obtenção de vacinas, seja nos grandes países produtores seja
nos países que têm ou terão excedentes em breve.
A
vacinação é uma corrida contra o surgimento de novas variantes que podem
escapar da imunidade de infecções passadas e de vacinas antigas. As novas
variantes surgidas no Brasil tornam o controle da pandemia mais desafiador,
dada a maior transmissibilidade. Com o descontrole da pandemia é questão de
tempo até emergirem novas variantes. O Brasil precisa ampliar suas capacidades
de sequenciamento genômico em tempo real, de compartilhar dados com a
comunidade internacional e de testar a eficácia das vacinas contra outras
variantes com máxima agilidade. Falhas e atrasos nesse processo podem colocar
em risco toda a população brasileira, e também de outros países.
2.Incentivar
o uso de máscaras tanto com distribuição gratuita quanto com orientação
educativa. Economistas estimaram que se os Estados Unidos tivessem adotado
regras de uso de máscaras no início da pandemia poderiam ter reduzido de forma
expressiva o número de óbitos. Mesmo se um usuário de máscara for infectado
pelo vírus, a máscara pode reduzir a gravidade dos sintomas, pois reduz a carga
viral inicial que o usuário é exposto. Países da União Europeia e os Estados
Unidos passaram a recomendar o uso de máscaras mais eficientes – máscaras
cirúrgicas e padrão PFF2/N95 – como resposta às novas variantes. O Brasil
poderia fazer o mesmo, distribuindo máscaras melhores à população de baixa
renda, explicando a importância do seu uso na prevenção da transmissão da
Covid.
Máscaras
com filtragem adequada têm preços a partir de R$ 3 a unidade. A distribuição
gratuita direcionada para pessoas sem condições de comprá-las, acompanhada de
instrução correta de reuso, teria um baixo custo frente aos benefícios de
contenção da Covid-19. Considerando o público do auxílio emergencial, de 68
milhões de pessoas, por exemplo, e cinco reusos da máscara, tal como recomenda
o Center for Disease Control do EUA, chegaríamos a um custo mensal de R$ 1 bilhão.
Isto é, 2% do gasto estimado mensal com o auxílio emergencial. Embora leis de
uso de máscara ajudem, informar corretamente a população e as lideranças darem
o exemplo também é importante, e tem impacto na trajetória da epidemia.
Inversamente, estudos mostram que mensagens contrárias às medidas de prevenção
afetam a sua adoção pela população, levando ao aumento do contágio.
3.Implementar
medidas de distanciamento social no âmbito local com coordenação nacional.
O termo “distanciamento social” abriga uma série de medidas distintas, que
incluem a proibição de aglomeração em locais públicos, o estímulo ao trabalho a
distância, o fechamento de estabelecimentos comerciais, esportivos, entre
outros, e – no limite – escolas e creches. Cada uma dessas medidas tem impactos
sociais e setoriais distintos. A melhor combinação é aquela que maximize os
benefícios em termos de redução da transmissão do vírus e minimize seus efeitos
econômicos, e depende das características da geografia e da economia de cada
região ou cidade. Isso sugere que as decisões quanto a essas medidas devem ser
de responsabilidade das autoridades locais.
Com
o agravamento da pandemia e esgotamento dos recursos de saúde, muitos estados
não tiveram alternativa senão adotar medidas mais drásticas, como fechamento de
todas as atividades não-essenciais e o toque de recolher à noite. Os gestores
estaduais e municipais têm enfrentado campanhas contrárias por parte do governo
federal e dos seus apoiadores. Para maximizar a efetividade das medidas tomadas,
é indispensável que elas sejam apoiadas, em especial pelos órgãos federais. Em
particular, é imprescindível uma coordenação em âmbito nacional que permita a
adoção de medidas de caráter nacional, regional ou estadual, caso se avalie que
é necessário cercear a mobilidade entre as cidades e/ou estados ou mesmo a
entrada de estrangeiros no país. A necessidade de adotar um lockdown nacional
ou regional deveria ser avaliado. É urgente que os diferentes níveis de governo
estejam preparados para implementar um lockdown emergencial, definindo
critérios para a sua adoção em termos de escopo, abrangência das atividades
cobertas, cronograma de implementação e duração.
Ademais,
é necessário levar em consideração que o acréscimo de adesão ao distanciamento
social entre os mais vulneráveis depende crucialmente do auxílio emergencial.
Há sólida evidência de que programas de amparo socioeconômico durante a
pandemia aumentaram o respeito às regras de isolamento social dos beneficiários.
É, portanto, não só mais justo como mais eficiente focalizar a assistência nas
populações de baixa renda, que são mais expostas nas suas atividades de
trabalho e mais vulneráveis financeiramente.
Dentre
a combinação de medidas possíveis, a questão do funcionamento das escolas
merece atenção especial. Há estudos mostrando que não há correlação entre
aumento de casos de infecção e reabertura de escolas no mundo. Há também
informações sobre o nível relativamente reduzido de contágio nas escolas de São
Paulo após sua abertura. As funções da escola, principalmente nos anos do
ensino fundamental, vão além da transmissão do conhecimento, incluindo cuidados
e acesso à alimentação de crianças, liberando os pais – principalmente as mães
– para o trabalho. O fechamento de escolas no Brasil atingiu de forma mais dura
as crianças mais pobres e suas mães. A evidência mostra que alunos de baixa
renda, com menor acesso às ferramentas digitais, enfrentam maiores dificuldade
de completar as atividades educativas, ampliando a desigualdade da formação de
capital humano entre os estudantes. Portanto, as escolas devem ser as últimas a
fechar e as primeiras a reabrir em um esquema de distanciamento social. Há aqui
um papel fundamental para o Ministério da Educação em cooperação com o
Ministério da Saúde na definição e comunicação de procedimentos que contribuam
para a minimização dos riscos de contágio nas escolas, além do uso de
ferramentas comportamentais para retenção da evasão escolar, como o uso de
mensagens de celular como estímulo para motivar os estudantes, conforme adotado
em São Paulo e Goiás.
4.Criar
mecanismo de coordenação do combate à pandemia em âmbito nacional –
preferencialmente pelo Ministério da Saúde e, na sua ausência, por consórcio de
governadores – orientada por uma comissão de cientistas e especialistas, se
tornou urgente. Diretrizes nacionais são ainda mais necessárias com a escassez
de vacinas e logo a necessidade de definição de grupos prioritários; com as
tentativas e erros no distanciamento social; a limitada compreensão por muitos
dos pilares da prevenção, particularmente da importância do uso de máscara, e
outras medidas no âmbito do relacionamento social. Na ausência de coordenação
federal, é essencial a concertação entre
os entes subnacionais, consórcio para a compra de vacinas e para a adoção de
medidas de supressão.
O papel de liderança: Apesar do
negacionismo de alguns poucos, praticamente todos os líderes da comunidade
internacional tomaram a frente no combate ao Covid-19 desde março de 2020,
quando a OMS declarou o caráter pandêmico da crise sanitária. Informando,
notando a gravidade de uma crise sem precedentes em 100 anos, guiando a ação
dos indivíduos e influenciado o comportamento social.
Líderes
políticos, com acesso à mídia e às redes, recursos de Estado, e comandando
atenção, fazem a diferença: para o bem e para o mal. O desdenho à ciência, o
apelo a tratamentos sem evidência de eficácia, o estímulo à aglomeração, e o
flerte com o movimento antivacina, caracterizou a liderança política maior no
país. Essa postura reforça normas antissociais, dificulta a adesão da população
a comportamentos responsáveis, amplia o número de infectados e de óbitos,
aumenta custos que o país incorre.
O
país pode se sair melhor se perseguimos uma agenda responsável. O país tem
pressa; o país quer seriedade com a coisa pública; o país está cansado de
ideias fora do lugar, palavras inconsequentes, ações erradas ou tardias. O
Brasil exige respeito.
(*) Carta assinada por mais de
200 economistas e empresários
O Secretário Municipal de
Infraestrutura Rural Antônio Raimundo de Andrade compareceu à Câmara Municipal
para apresentar e ouvir os questionamentos sobre as estradas rurais. O vereador
Sirley Clécio solicitou informações sobre o trabalho da secretária, indagando
sobre o número de “conservas”, do planejamento dos serviços e sugerindo uma atuação
em conjunta com os produtores, a fim de manter em bom estado, as estradas
rurais.
Veja os detalhes no vídeo:
Consórcio para
Compra da Vacina Contra Covid 19:
O Secretário Municipal de Saúde
Lucas Lasmar compareceu à Câmara Municipal para apresentar o projeto que
autoriza a cidade a participar do Consórcio Nacional para a compra da vacina
contra o COVID 19. O vereador Sirley Clécio apoiou a iniciativa e fez algumas
observações sobre a vacinação e também sugeriu que a Secretaria de Saúde tente
viabilizar com as duas grandes empresas instaladas no município, a
possibilidade de colaborar financeiramente, para a compra da vacina “temos duas
grandes empresas, que tiveram o total apoio deste município para sua instalação
em nossa cidade. E neste momento, fica aqui nossa sugestão, na possibilidade
dessas empresas colaborarem na aquisição da vacina, já que as mesmas continuam suas
atividades, durante a pandemia e quando maior o número de oliveirense
imunizados, maior será o funcionamento das atividades laborais.
Veja os detalhes no vídeo:
Requerimentos:
Para que o Diretor de Trânsito
faça um estudo para melhorar a segurança da via, na rua São Francisco de Assis,
próximo à ponte dos Coalhados, no centro.
Para que que o SAAE
possa rever a cobrança de juros e multas por atraso em contas que venceram
entre os dias 13/02 a 16/02 e que foram quitadas em 17/02.
Para que a
Secretaria Municipal de Obras através do caminhão pipa, possa aguar a rua
Anselmo Gaio, enquanto as obras de infraestrutura não sejam concluídas, a fim
de diminuir a poeira, que tem trazido transtornos aos moradores.
Para que a
Secretaria de Obras providencie a limpeza e capina, na calçada da Av. Miguel
Resende, no trecho que segue para o túnel sentido o Hotel Pit Stop.
Pedido de Informação:
Para que a
Secretaria Municipal de Educação informe o planejamento quanto ao transporte
dos estudantes de nível superior. Se há previsão de início para este ano.
O vereador Sirley Clécio pronunciou
sobre o Dia Internacional da Mulher ”parabenizo a todas as mulheres. Voltando
no tempo, as mulheres não tinham direito ao voto, a educação, salário, a
licença maternidade. Todos esses direitos foram conquistados através de muitas
lutas, a qual parabenizamos a todas as mulheres. ”Em seguida o parlamentar mencionou
sobre a necessidade de desmembrar a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio
Ambiente “Sugiro a prefeita, que avalie a possibilidade de desmembrar a
agricultura e meio ambiente. Ambas são correlatas, mas com o crescimento do
setor agrícola e as diversas demandas ambientais, se faz necessário esse
desmembrando da secretaria, a fim de melhorar o atendimento em ambos os setores.
Se nomeia um secretário ambientalista a agricultura fica a desejar e o mesmo
acorrer se nomear um secretário ligado a agricultura. Tendo essa divisão e
estruturando ambas as secretarias, teremos com certeza um melhor serviço, sem
conflitos e que muito contribuirá com o desenvolvimento de nossa cidade. Fica a
nossa sugestão para ser avaliado pelo Executivo ” o parlamentar também se posicionou
sobras as vacinas contra o COVID 19 “infelizmente essa questão da vacina em
nosso país, está virando uma bagunça. As informações são desencontradas, veja
um exemplo, Oliveira foi uma das primeiras cidades da região a firmar um
contrato com o Instituto Butantã, para adquirir as vacinas, acabou que não foi
possível devido a decisão do Governo Federal. Agora os prefeitos criaram um
consorcio para adquirir vacinas, caso o Governo não disponibilize, e a nossa cidade
não aderiu. Até entendo que talvez Oliveira tenha ficado de fora devido o
consórcio ser uma questão política, a vice-prefeita de Divinópolis mencionou
isso. Com tudo isso o que percebemos que nosso país que foi excelência em
vacinação, nesta do COVID está totalmente desorganizado” e finalizando o
parlamentar citou sobre a saúde “temos visto diversas melhorias na saúde local,
no entanto a atenção básica precisa de ajustes, fui informado que um paciente
no PAM não consegui realizar um ultrassom, mesmo apresentando diversas dores
abdominal, tendo que realizar o exame em clínica particular. Fica o nosso
pedido para uma melhor adequação quando ao atendimento básico.”.
Veja a integra do discurso no vídeo:
Requerimentos:
Para que Secretaria Municipal de
Infraestrutura Rural possa providenciar o patrolamento e encascalhamento da
estrada rural que se inicia após o Bairro Rosário de Cima.
Para que a Secretaria
de Infraestrutura Rural patrolhamento e encascamento da estrada da
Cachoeirinha.
Para que que o
Executivo avalie a possibilidade de desmembrar a Secretária Municipal de
Agricultura e Meio Ambiente, criando uma Secretária para a Agricultura e outra
para o Meio Ambiente.
08 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA MULHER
A todas as mulheres que são guerreiras, vitoriosas, batalhadoras e
abençoadas.
Graças a luta de cada uma, na busca de um mundo mais igualitário e de
respeito, parabenizamos a todas as mulheres!
Nesta live abordei sobre o momento da economia, como a elevação do dólar
afeta diretamente na variação de preços. Também comentei sobre o novo auxílio
emergencial e finalizando fiz um balanço das nossas atividades na Câmara
Municipal. Acesse www.sirleyclecio.com.br
Convido a você a acompanhar o nosso
mandato. Neste vídeo um pequeno resumo da nossa atuação no Legislativo
Municipal, referente a fevereiro de 2021.
Fiz mais de 15 requerimentos,
reivindicando melhorias em nossa cidade e nas comunidades rurais e 4 pedidos de
informação, referente a assuntos relevantes. Ocupei a tribuna em todas as
reuniões, sempre pautando os assuntos ligados ao interesse público. Participei
da audiência pública, da prestação de contas da Prefeitura e do SAAE,
levantando algumas dúvidas de interesse público e também de uma reunião na
Prefeitura Municipal, com os engenheiros e
representante do CREA, para tratar de várias reivindicações ao setor
responsável pela aprovação de projetos.
No nosso site https://www.sirleyclecio.com.br
tem todos os vídeos com a nossa participação, os detalhes dos requerimentos e
dos pedidos de informação.
Durante a audiência pública, realizada no
dia 04/03/21 para discutir as questões dos pontos de alagamento e enchentes em
nossa cidade, mencionei sobre a questão do Plano Diretor, a destinação no
Orçamento Municipal de recursos para obras de infraestrutura e a necessidade de
melhorar a coleta de lixo, para evitar entupimentos dos bueiros.
A audiência contou com a participação de
moradores, representantes de órgãos públicos e autoridades do município.
O vereador Sirley Clécio pronunciou
sobre a audiência pública, realizada no dia 26 de fevereiro para a Prestação de
Contas da Prefeitura e do SAAE ”dos dados apresentados nos chama atenção o
saldo financeiro em mais de R$ 4 milhões de reais. Sabemos que foi um ano
atípico e o município recebeu diversos recursos, mas esse resultado mostra que
foi positivo para o setor público e que cabe a nós vereadores indicar no
Orçamento Municipal a locação de recursos para atender aos diversos anseios da
sociedade, como as obras de infraestrutura. ”Em seguida o parlamentar mencionou
sobre a emissão das carteiras de identidade no município “esperávamos que neste
mês estaria resolvido, mas houve um entrave com o acordo que estava sendo feito
para a cessão de um servidor de Carmo da Mata. Agora é aguardar a Polícia Civil
reabrir os cursos para que um servidor possa ser treinado. Uma informação
extraoficial é que em abril será oferecido o treinamento, assim fica o nosso
pedido a prefeita, que indique qual ou quais servidores do município para fazer
este treinamento, para que o serviço de emissão da carteira de identidade volte
a funcionar em nossa cidade”.
Veja a integra do discurso no
link:
Requerimentos:
Para que possa através do setor
competente fazer a reposição e a fiscalização do álcool em gel, nos suportes de
pedal “totem” instalados na Praça XV de Novembro.
Para que a
Secretaria de Infraestrutura Rural possa melhorar as condições das estradas do
Córrego Fundo ao Barreiro e da estrada do Barreiro – Morro Alto.
Para que a
Secretaria Municipal de Educação e de Desenvolvimento Econômico possa ofertar
cursos técnicos em nosso munícipio, destinando um percentual com bolsa de
estudos, para atender as famílias de baixo poder econômico.
Pedido de Informação:
Para que a Controladoria do
Município informe sobre o saldo apurado no Orçamento Municipal de 2020, de
quais fontes houve sobras e se há recursos carimbados.
Voto de Aplauso:
Para
Suelaine Bonani e Heloisa Bonani, pela criação da empresa Bonanno Vegano em
nossa cidade.
Os
produtos veganos, que é a prática de se abster do uso de produtos de origem
animal vem ganhando adeptos em todo o mundo, contribuindo com uma alimentação saudável
e favorável a preservação do meio ambiente. Pelo exposto são merecedoras do
Voto de Aplauso pela Casa Legislativa.
Na reunião de ontem (01/03/21)
debatemos sobre a regularização do bairro Rosário de Cima. É preciso
regularizar a situação, para trazer mais segurança e tranquilidade para os
moradores. A nossa parte estamos fazendo, procurando os caminhos para que as
soluções ocorram no menor prazo possível!